João e André eram vizinhos e amigos. Um dia, João plantou alguns pés de abóbora, mas como o seu terreno era inclinado, as ramagens direcionaram-se para o terreno de André, logo florescendo e gerando razoável produção. João e André consumiam e vendiam as abóboras, aleatoriamente, sem problemas. Mas, com a entrada do dinheiro, surgiram as desavenças, cada qual se julgando o legítimo dono. João pelo plantio; André pela plantação em
seu terreno.
— Ocupam minhas terras, logo são minhas – afirma André.
— Eu as plantei, suas raízes estão no meu terreno – proclama João.
O caso foi ao juiz, que tentou apaziguá-los, propondo um acordo. Ambos permaneceram intransigentes. André ganhou a causa. João, irritado, arrancou as raízes.
MORAL DA HISTÓRIA: Quando não há acordo e cada um quer ter a sua “verdade”, a verdade não prevalece. Não basta a verdade formal, é necessário que ela se torne verdade comum: que haja aceitação e comprometimento coletivo. A convivência agradece.