Não tenho como controlar,
Na verdade… não tenho nem pretensão,
Porque seria pecado,
Tornar o simples complicado,
E limitar o que está em constante expansão,
Só para se adequar a qualquer regra social…
Desculpe… eu sou safado.
Eu cobiço sentir o sabor tão excepcional,
Do tesão que escorre pela minha boca,
Quando minha língua se manifesta,
Diante da autorização para a festa,
Vendo teu corpo que emana,
Um prazer sublime e contagiante…
Desculpe… eu sou safado.
A loucura é abundante,
A cada lambida e mordida,
Sentindo teus cabelos nas pontas dos meus dedos,
E tua excitação,
Na agitação dos teus movimentos,
Pelas contrações de delícia,
Que brotam sem constrangimento…
Desculpe… eu sou safado!
A respiração fica ofegante,
As mãos flutuam pela barriga e quadril,
Num desejo pleno e servil,
Quando o suor marca a cama,
De tão forte a intensidade,
Que mistura vontade e cumplicidade…
Desculpe… eu sou safado!
Mente e coração,
Envolvidos num jogo de expectativa e imaginação,
Na busca de mutuamente se satisfazer,
Quando gozar não restringe a diversão,
De continuamente ver teus orgasmos,
Pulsando sem controle pelo teu ser…
Desculpe… eu sou safado!
E não tenho vergonha nem pudor,
Muito menos quero estar como espectador,
Quando a vontade embriagar teus sentidos,
Liberando teus instintos mais pervertidos,
Pois eu só quero exclamar:
Como és gostosa!
(Então… quando posso te saborear?!)
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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