Buscaria libertar a mente.
O ruim de fingir que certos sentimentos não existem é acumular tristeza disfarçada de superação, e acreditar que a maturidade vem somente em cada frustração.
No fundo isso é uma inocente (e consciente) ilusão, da qual muitas vezes não queremos nos libertar, pois isso implica assumir que estamos nos contentando com tão pouco…quando poderíamos mergulhar na vida sem bloqueios.
Iria pedir desculpas.
Todo mundo (talvez) tem uma situação mal resolvida que inquieta de tal forma que faz desejar voltar no tempo. Nesse “impossível” poderíamos escolher mais conscientemente as palavras que precisariam ser realmente ditas – sem fugir ou omitir.
Um ciclo não fechado é uma dívida essencialmente moral com o outro, deixando o presente com uma certa dose de amargura por alguma falta ou excesso.
Agradeceria os bons momentos.
Se agradecer também faz parte da oração, porque não verbalizar para alguém que fez algo de bom para você?
A alegria não está somente nos presentes ou na presença, mas também no reconhecimento da dedicação e do amor partilhado.
Resgataria a fome de viver.
Nos condicionamos tanto a viver sob o peso das expectativas que perdemos a nossa própria essência: o ser humano livre que existe em cada um de nós.
Precisamos encarar o desejo como algo natural, seja ele breve e intenso – só para guardar na memória-, ou duradouro e profundo – para se eternizar num relacionamento.
Despertaria a ousadia latente.
Como um animal manhoso, a ousadia tem dias de preguiça e outros de ímpeto. Mesmo que você tente negar, ela vibra forte em você. A questão é: você vai se permitir?
Você vai paralisar ou continuar?
Tenha fôlego. Perca o fôlego. Recupere o fôlego.
Atravesse a barreira do “e se” e sinta em cada célula a vida que te convida.
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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