Todos pensamos de maneira negativa de vez em quando. A diferença entre a pessoa essencialmente otimista e a essencialmente pessimista é que a primeira aprende a se tornar uma boa debatedora. Uma vez que você se conscientiza da eficácia do otimismo em sua vida, aprende a argumentar contra seus próprios pensamentos pessimistas. O trabalho mais meticuloso e útil que já vi sobre como fazer isso está no clássico Aprenda a ser otimista, do Dr. Martin Seligman.
Os estudos do Dr. Seligman demonstram duas revelações bastante profundas: 1) o otimismo é mais eficaz que o pessimismo; e 2) o otimismo pode ser aprendido. Seligman fundamentou suas conclusões em anos de pesquisas estatísticas. Ele estudou atletas profissionais e amadores, vendedores de seguros e até políticos em campanha eleitoral. Comprovou que os otimistas obtêm resultados muito melhores que os pessimistas.
Portanto, aquilo que Norman Vincent Peale disse há anos em seus livros sobre o poder do pensamento positivo foi finalmente demonstrado cientificamente. Se você um dia se pegar cabisbaixo, preocupado, pensando em algo de forma negativa, o primeiro passo é admitir que são pensamentos pessimistas. Se quer aproveitar ao máximo seu biocomputador (que é o cérebro), precisa reconhecer que os pensamentos pessimistas são menos eficientes.
Depois de admitir a natureza pessimista do seu pensamento, você estará pronto para dar o próximo passo: aprender a argumentar a favor da visão otimista. Comece a questionar sua primeira linha do pensamento. Faça de conta que você é um advogado cujo trabalho é provar que o seu lado pessimista está errado. Baseie seu caso naquilo que é possível. Você vai se surpreender.
O otimismo é expansivo por natureza – abre uma porta após a outra para as possibilidades.
O pessimismo é justamente o oposto: é restritivo, fecha portas.
Se você realmente quer abrir a sua vida e se motivar para o sucesso, torne-se um pensador otimista.
Por Steve Chandler, do livro “100 maneiras de motivas a si mesmo”.