O mercado aquecido pelo desenvolvimento do Brasil vem necessitando de profissionais cada vez mais capacitados para responder aos desafios que estão surgindo. Trabalho em equipe, empatia, saber ouvir, e resiliência são algumas características que fazem a diferença para a conquista do tão sonhado emprego. Muitas empresas, quando divulgam suas oportunidades, fazem uma relação de “habilidades” essenciais que o futuro empregado deve ter para poder compor a equipe.
Um ponto que eu gostaria de colocar é uma avaliação sobre o que é teoria e o que é prática, de fato, dentro das empresas. Muitas talvez pregam uma proposta de interatividade, companheirismo, busca por resultado em equipe… mas quando os profissionais conhecem o dia-a-dia da cultura daquela empresa, vem o contraponto sobre o que é dito e o que é realizado. O ambiente dos sonhos passa a ser considerado um pesadelo, que estressa e não promove o desenvolvimento. Muitos se conformam na zona de conforto quando passam a fazer parte da rotina que ficou só na teoria, o que é errado.
É interessante destacar o papel dos gestores na afirmação dos profissionais dentro da empresa. A necessidade de qualificação não é uma permissão para que os anúncios de empregos sejam supervalorizados, dando a ideia de perfeição. Se os gestores pretendem formar uma equipe que seja reúna as características essenciais para ser competitiva, é ideal que sejam transparentes desde o início do interesse do indivíduo pela vaga.
A consequência desta transparência é a confiança do profissional na forma como a empresa conduz o processo de seleção e como promoverá chances de desenvolvimento e crescimento. Compreenda essa relação para o sucesso de sua carreira.
Por Ricardo Verçoza