Hoje eu escutei que sou uma pessoa sonhadora. E bom…ai de mim se não fossem os meus sonhos.

O sonho sempre foi a minha possibilidade de viver a realidade, que para muitas pessoas, até as que me diziam “eu te amo”, era impossível. Por muito tempo eu pensei que todas essas pessoas estavam certas e logo nenhum desejo meu iria desabrochar. Comecei a colocar os meus sonhos num canto e me colocar à margem da minha própria vida.

Eu preferia seguir a correnteza do outro do que mergulhar na minha própria.

Mas depois de um tempo você entende que quando se arrisca em um caminho que não é seu, você não mergulha…você afunda.

E nadar contra a direção que você deseja é tão abrupto quanto as águas que derramamos quando estamos sozinhos. Nessa hora não nos resta outra solução, senão nos salvar de tudo que dizem ao nosso respeito sem sequer nos conhecerem.

Se eu não pudesse sonhar, eu não poderia existir.

O sonho me traz esperança e movimento. Sonhar carrega a emoção indescritível de estar em busca de si…e desejar algo do coração é um grande primeiro passo para a nossa existência.

Se apegue ao que você sente quando imagina tudo o que sonha, o que acalma e direciona a nossa essência é o mais significativo.

E isso não se tira e não se transfere a ninguém; é exclusivamente seu, e por isso merece toda a sua gentileza e o seu olhar.

Não é como se você tivesse garantia de que as coisas irão acontecer, mas é a certeza do primeiro passo: seguir a sua própria correnteza.

Por Sofia Oliveira. Os textos da autora você encontra no instagram >> @sofidisse