Calmaria.

Se decepcionar com alguém,

Por incrível que pareça, pode ter um lado bom…

Nem que seja não estar mais,

Do lado de quem não mereça.

Levantar a cabeça depois de uma frustração,

É reaprender a dizer não,

Para aceitar que mesmo que o outro não mude,

Você não vai continuar igual.

Seja bem-vinda calmaria,

Já passou meu temporal.

Cada um com suas escolhas,

Eu escolhi a sinceridade.

Meus momentos de fraqueza?

Nunca foram novidade.

A força da personalidade de alguém,

Está em como a pessoa reage,

Diante do nosso momento de vulnerabilidade.

Mas é preciso entender que evitar um novo relacionamento,

Por medo de ser abandonado novamente,

É não perceber que já está sozinho novamente no presente.

Sentir-se vivo não é deixar que as lembranças do passado,

Nos façam esquecer de olhar para frente.

Quanto mais a gente se abre com o outro,

Mais conhece quem ele é de verdade.

Sem ressentimentos, bons ventos te façam companhia.

Já me afastei da tempestade,

Respeite minha calmaria.

Por Allan Dias Castro, do livro “A monja e o poeta”.

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