É…
Nem sempre é do jeito que pensamos.
Embriagados por um ideal de vida,
Com comportamentos mascarados,
E respostas previsíveis,
Não percebemos que as coisas podem fugir do controle,
Tornando um caos aquilo que era de aparente paz e harmonia.
Às vezes é a rotina,
Que nos suga e nos faz mergulhar,
Em um universo que não nos permite parar e pensar…
E acabamos dia após dia,
Numa eterna repetição sem graça da vida.
Às vezes é a falta de coragem,
Que nos paralisa e nos impede de enxergar,
Os mais ricos detalhes da existência,
Mesmo sendo provocados a contemplar,
A beleza da própria vida, e a do outro também…
E assim somos consumidos por arrependimento e angústia,
Ou talvez pela raiva e pela frustração.
Às vezes é por se sentir incapaz,
Diante de uma realidade que escancara desigualdades,
Que demonstra preferências e preferidos,
E que finge não ver o sofrimento,
Que transpira pelo corpo e que está evidente no rosto…
É como se não houvesse o direito de ficar triste,
Pois os outros acham besteira, frescura ou maluquice!
Mas se você parar para pensar,
O motivo se torna sem importância,
Quando estamos envolvidos em dor e tristeza.
É como estar no mar, tentando correr,
E ser pego por uma onda:
Não há manter o equilíbrio.
Contudo…
Você pode aprender com o motivo que te fez se sentir mal,
E quando a onda vier, pés firmes no chão!
Você não vai evitar da onda bater,
Já que é um movimento natural do mar (e da vida),
Mas vai ter mais estrutura para suportar,
E também para manter-se em equilíbrio,
Para não deixar de caminhar.
Resgate a sua fé, e pés firmes no chão.
Alimente a sua coragem, e pés firmes no chão.
Tenha a esperança como sua amiga, e pés firmes no chão.
Se agora não foi do jeito que você quis, paciência para entender e atitude para não se conformar!
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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