Discordar de você não me faz teu inimigo e não é complicado entender isso.
Ideias, sentimentos e ideologias tem aspectos maravilhosos, e também abomináveis – tudo vai depender do indivíduo que interpreta.
A inteligência não se constrói através da concordância cega, nem muito menos com a tentativa de esconder os avanços da ciência – só porque ela não fundamenta a tua perspectiva.
Discordar de você não me faz teu inimigo e possibilita crescermos em saber.
Política, religião ou futebol…assuntos com abordagens plurais, com potencial para elevar o ser humano e facilitar a convivência, e também para causar dor e fazer pouco da vida – tudo vai depender de como indivíduo está aberto para entender e dialogar.
O meu ponto de vista é um possível referencial sobre um determinado assunto, mas nunca irá limitar ou impedir outros pontos de vista – só porque eu acho sem sentido ou idiota.
Discordar de você não me faz teu inimigo e podemos manter uma relação de harmonia.
Convívio, sociedade e futuro são eternas fontes de preocupação, pois podem se mostrar altamente convidativos, e também podem aflorar a podridão e o egoísmo do ser humano quando pensa somente em si mesmo.
O debate é necessário para apresentarmos a nossa visão e também para conhecermos a visão do outro – mesmo que você acredite estar certo e ter resposta para tudo.
Discordar de você não me faz teu inimigo e podemos aprender juntos.
A discordância eleva a quantidade de ideias e de maneiras de como posso interpretar e aprofundar o entendimento sobre um fato ou uma pessoa, e quando quem discorda demonstra maturidade e respeito, faz a sua inteligência dilatar em sabedoria.
Mas dizer que é fácil e tranquilo seria, no mínimo, leviano. É difícil…requer um exercício constante de paciência…e exige uma abertura para o novo. Ao discordar, lembre-se de cultivar a gentileza, e ao discordarem de você, lembre-se de acolher o que é dito. Devemos saber nos posicionar e ceder em medidas equilibradas.
Paz e bem.
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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