O que vivemos… e o que deveríamos ter vivido.
Esse questionamento circula a cabeça de muita gente…talvez até a sua. Sendo o fluxo da vida é somente para a frente, em algumas situações vivemos o que queríamos… mas em outras vezes deixamos passar alguma oportunidade que traria um gosto diferente para a nossa existência, como um amor reprimido, um filho desejado ou uma viagem de (auto)descoberta.
Uma narrativa que pode trazer essa perspectiva é retratada no filme “Viver duas vezes”, da diretora Maria Ripoll. A história nos apresenta Emílio (interpretado por Oscar Martinez), ex-professor de matemática de universidade, que descobre ter Alzheimer. Emílio, sempre independente e de ávido relacionamento com a razão, se vê em uma situação de pouco a pouco não lembrar mais de coisas básicas, como voltar para casa.
Sua filha Julia (interpretada por Inma Cuesta), antes focada no trabalho, começa a acompanhar o pai e a, principalmente, sentir os impactos Alzheimer. Emílio manifesta o desejo de rever seu amor de infância (Margarita), antes que a doença o fizesse esquecer. Com uma família um pouco problemática, Julia tenta junto com seu marido Felipe (interpretado por Nacho López) e sua filha Blanca (interpretada por Mafalda Carbonell) realizar o desejo do pai.
A narrativa tem altos e baixos, mas na minha opinião, um saldo bastante positivo! Descobertas, problemas, amor, doença, lembranças… os ensinamentos do filme podem ser diversos. Recomendo para rir, pensar e refletir. Disponível na Netflix.
TRAILER:
Filme: Viver duas vezes
Direção: Maria Ripoll.
Ano: 2020.
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
Siga o blog nas redes sociais!
Instagram: @pensebem.blog
Facebook: blog.pensebem
Twitter: @Blog_PenseBem