O tesão não deve ser politicamente correto,
Nem se preocupar com regras e limites,
Por que se assim o fosse,
Não teria imaginação,
Tampouco excitação,
Para fazer vibrar o corpo e o coração.
Por mais que você queira comigo argumentar,
Que a vergonha não te permite experimentar,
O que noite e dia te perturba,
Com uma gostosa fantasia…
Te direi apenas para deixar fluir a vontade,
Aproveitando a feliz oportunidade,
Para gozar e viver a liberdade!
O tesão não deve ser politicamente correto,
Nem se prender a pensamentos tradicionais,
Por que se assim o fosse,
Não abusaria da criatividade,
Desperdiçando as possibilidades da libertinagem,
E o prazer de uma boa sacanagem!
O que é guardado e não explorado,
Desejo que grita… mas não é ouvido,
Cedo ou tarde nos corrói,
Como numa avalanche de inquietação,
E quando você menos perceber, ela vai te questionar:
Por que não?!
O tesão não deveria ser politicamente correto,
Cheio de medidas e excesso de bom-senso,
Por que se assim o fosse,
Não iria ter arrepio nem falta de ar,
Da paixão intensa e descabida,
Ou da conexão que faz amar!
Você sabe que na tua mente uma hora vai ecoar,
Uma voz suave que faz provocações:
O que te impede de corpo e alma se entregar?
Por que conter o gemido,
Se ele traz o que é gostoso e divertido?
E qual o sentido de temer uma determinada posição,
Se ela pode significar delírio e satisfação?
O tesão não é politicamente correto,
E nem deve se supor ser,
Por que não existe controle suficiente,
A ponto de ser tão louco e resistente,
De evitar um êxtase crescente…
Carinhos e lentidão,
Mãos bobas e intensidade,
Mordidas e lambidas em profusão,
Movimentos… prazer mútuo… insanidade!
Por isto eu afirmo:
O tesão não é politicamente correto…
E não é sobre performance,
Mas sobre experiência!
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
(Frase título retirada do livro “Amor sustentável” de Lígia Guerra)
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