Tem momentos que você não precisa chegar ao seu limite…

“Você é forte.”

“Você consegue!”

“Isso é mais um desafio que você vai superar.”

Frases como essas, carregadas com uma boa perspectiva motivacional, são estímulos para muitas pessoas – até porque há um tom provocativo nelas. Existe no ser humano uma vontade de desafiar, de se testar, de ir além das possibilidades que aparentemente são negativas.

Talvez algo em nossa natureza nos impulsione e nos diga: “Vai…o que você está esperando?!”

Se você escutar essa voz interior vai sentir a adrenalina pulsar em seu corpo, e terá boas chances de ter experiências únicas e indescritíveis.

Parece animador, não é verdade?!

Contudo…qual é o custo disso se acreditarmos sinceramente que somos imbatíveis como o super-homem ou mulher maravilha?

O custo pode ser tremendo!

Ajudar um parente com dificuldades financeiras. Lidar com a pressão no emprego. Ter um jeito para falar com a pessoa que não tem controle emocional. Querer fazer o melhor para educar um filho. Ser criativo naquilo que faz. Manter a sanidade diante de um problema de saúde (seu ou de alguém próximo).

Eu estou na arena… na luta.

Você está na arena… na luta.

Vai chegar um momento que o corpo vai cansar, e que a mente não vai ter equilíbrio suficiente para segurar as palavras nem as lágrimas.

Se você não se deu conta, eu gostaria que você entendesse: a carne que cobre nossos ossos não é ferro nem indestrutível. Sutilmente ela nos faz lembrar que tem momentos que você não precisa chegar ao seu limite, e tudo bem por isso. E você sabe por quê?

Por que precisamos de coragem para superar nossos limites, mas também precisamos de coragem para entender o momento de respeitar esse limite. Não é pelos outros ou para querer provar nada… não é fraqueza nem falta de ousadia; é, antes de mais nada, ter maturidade de parar, respirar e também contemplar a beleza do que pode ser aprendido com o momento.

Eu espero que você compreenda: tem momentos que você não precisa chegar ao seu limite.

Então… Que possamos conhecer os nossos limites, sem esquecer de respeitá-los quando necessário.

Paz e bem.

Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.

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