Não me sinto bem com despedidas,
Por que me trazem sentimentos,
Que às vezes causam dor e tormento…
E também não sei lidar com as chegadas,
Pois fico inquieto e desajeitado.
Mas… se tem uma coisa inevitável,
E que não está mais no campo do improvável,
É que mais cedo ou mais tarde eu preciso encarar,
Você… Ano Novo.
Logo, eu vou ser sincero.
Eu não vou te comparar,
Nem na minha vida uma transformação vou cobrar,
Antes de tudo, quero que me entenda…
Pois não vou te encher de expectativas,
Tampouco farei os rituais da moda,
Que supostamente atraem prosperidade,
Por que, na verdade, eu sei:
É minha a responsabilidade!
Para que você possa chegar,
E a gente se dê bem,
Os meus limites preciso enfrentar,
Flertando com a ousadia sempre que necessário,
Mas também buscando a humildade,
De reconhecer quando devo parar,
Por que eu quero viver, e não surtar!
Meus desejos tu já conheces,
Já que não faço nenhum segredo,
E apesar das dúvidas e de um latente medo,
Mente e coração estão abertos,
Para revelar minha força e motivação,
Bem alicerçada pela oração,
De fazer acontecer a transformação,
Que os outros esperam como milagre.
Então…
Eu te peço paciência durante a caminhada,
Por que mesmo que eu caia,
Ou talvez desanime,
A coragem vai ser minha espada e meu escudo,
Para quando eu na arena entrar,
E também meu indispensável combustível para continuar a sonhar,
Por dias melhores.
Que eu possa reconhecer,
Sem perder a fé ou esmorecer,
A dádiva que tu és,
Seja nos momentos de bonança,
Ou nos de tempestade.
Só assim encontrarei a paz,
E a certeza de que a esperança,
Se faz em cada oportunidade,
Que eu possa acordar e viver.
OBS: Seja bem-vindo, Ano novo!
Paz e bem!
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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