Não é sobre culpa… mas sobre responsabilidade!

O turbilhão que é a vida,

Sutilmente nos apresenta,

Outras vezes ferozmente nos impõe,

Um caminhão sem fim,

De deveres e obrigações,

Que não pergunta, só pressupõe…

Uma carga fruto da liberdade,

Que aumenta no transcorrer de nossa existência:

Quem não presta atenção,

Pensa até que é penitência!

É o imperativo do profissional criativo,

Do estudante nota 10,

E do ser humano multitarefa,

Num contexto tão cruel e provocativo,

Que não aceita mais lidar com a imperfeição…

E assim vamos fazendo morada,

Para um sentimento que inquieta o coração:

Uma singela e massacrante “culpa”!

Mas culpa do quê?

Culpa pela ausência, distância ou pelo pouco amor,

Culpa pela oportunidade perdida,

Ou pelo que causa dor…

Culpa pela derrota sofrida,

Ou por não ter ousado,

Culpa por aquilo que nunca foi dito,

E por quem se foi e era amado.

E assim fingimos onipotência,

Cheios de uma falsa plenitude,

Esquecendo toda e qualquer virtude,

Mascarando as emoções,

Nas mais fúteis paixões!

Coragem!

A culpa é um sentimento que paralisa,

Lentamente corrói e fragiliza,

Pois procura um “bode expiatório”,

Que seja a sua válvula de escape,

Para toda tristeza e frustração.

Mas se o fluxo da vida é só para frente,

Gostemos disso ou não,

É preciso que você enfrente,

Por que não se trata de culpa,

Já que ela imobiliza e nos deixa sem direção,

Mas de (auto) responsabilidade,

Já que ela nos instiga e nos provoca para a ação!

Ter responsabilidade é assumir a maturidade,

De desconhecer todas as respostas,

Equilibrando-se entre o doce e o amargo constante,

Sem perder (de vez) a razão.

É demonstrar compaixão,

Especialmente com você mesmo (a),

Por que a pele é de carne, e não de ferro…

E tudo bem errar,

Pois isso edifica a sabedoria,

Permitindo aproveitar os pequenos momentos de alegria,

Em uma vida que é linda por natureza.

E por isso te digo: não é sobre culpa… mas sobre responsabilidade e nossa disponibilidade para aprender a continuar. Vamos tentar?

Paz e bem.

Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.

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