Por momentos ficava imaginando o que poderia acontecer… e limitava-me a pensar nas coisas ruins a frente. Depois de um tempo, fui deixando as boas vibrações fluir nos meus pensamentos para entender que devia “parar de pensar no que tinha a perder e pensar no que tinha a ganhar”: viver.
Por que não aceitar dançar, mesmo sem saber dançar?
Conversar mesmo sendo tímido?
Encarar mesmo não tendo coragem?
Essas perguntas me levam a acreditar num conflito de sensações: tudo ou nada; doce ou amargo; tranquilidade ou inconstância. Você poderia acreditar que “tudo”, o “doce” e a “tranquilidade” são as melhores opções para um momento, e eu também acreditava. Mas com ela eu vivenciei um mistura das sensações: o que era uma coisa ou outra, ficou um emaranhado sem fim. Foi bom me sentir assim. Um passo adiante e paradigmas a enfrentar… mas agora nada muito complicado nem científico, só a vontade de sentir de novo o perfume dela.
Entre uma e outra brincadeira
Ela de forma leve sorria
E numa naturalidade fantástica
Tranquilamente se divertia
Um passeio na praia. Um banho na piscina. Uma festa descontraída.
Estou exposto, desarmado, com emoções inquietas e mãos nervosas. Há quanto tempo eu não me sentia assim? Não sei e pouco me importava, estou me sentindo engraçado e bem. Engraçado porque me sinto meio um idiota (no bom sentido da palavra) em vivenciar tudo isso e sinto-me bem porque… por ela.
Por que não dizer o que se deseja?
Dialogar, rir, conhecer?
Se perder, se achar ou quem sabe, enlouquecer?
Chico Science dizia: “um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar”. Um passo a frente e temos possibilidades infinitas. Você pode receber um “não”… mas até mesmo um “não” é uma oportunidade. Podes perguntar: de quê ou para quê? Depende do que projetas para o futuro. Sugestão:
“Por que só pensar? Por que não experimentar?”
Texto publicado originalmente em 26 de Abril de 2014.
Paz e bem!
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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