Tem dias que é difícil… muito difícil.
O coração está machucado…
A mente desperta medos adormecidos…
O corpo quer flutuar sem rumo com um par de asas…
Cada esforço para respirar traz um peso solitário,
De ter que enfrentar, quando eu gostaria de recuar,
De ter que seguir, quando me bastava a paz da minha cama.
Nem sempre a gente acorda bem, mas nem todo mundo entende isso.
Não tenho o direito de ficar quieto,
Não posso optar pelo silêncio,
Não sou autorizado a refletir,
E ainda tenho que reunir os meus pedaços… os meus cacos,
E fingir educação… e emanar força.
Não dá…!
Nem sempre a gente acorda bem, e eu desisti de querer convencer.
Não sou de ferro… sou humano,
Não sou perfeito… sou confuso e mal feito,
Não tenho obrigação com ninguém…
Apenas tenho um compromisso comigo mesmo,
De buscar a metamorfose,
Resgatando minha autenticidade,
E com tranquilidade saborear a liberdade,
De quem aprende… cai… e ser ergue.
Nem sempre a gente acorda bem, e isso não me define,
Nem muito menos você…
E uma coisa eu sei:
Sempre tem outro dia para viver.
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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