Conta-se que um jovem, recém-casado, ficou curioso ao perceber a forma com que sua esposa colocava peixe na frigideira: cortava a cabeça e o rabo até quase o meio do peixe. Perguntou-lhe o porquê daquilo, ao que a esposa respondeu: “Mamãe sempre fez assim e eu aprendi com ela. Naturalmente, deve ser a melhor maneira.”
E assim, sempre que a esposa ia fritar peixe, procedia daquela forma. Afinal, quem era ele para contestar as habilidades culinárias da sogra?! Num domingo, estando o jovem junto com a esposa, na casa da sogra, e a sogra sabendo que o genro querido gostava de peixe frito, resolveu então preparar um peixão para ele. Foi aí que ele percebeu que ela não cortava o peixe tanto como a esposa – já que ela dissera ter aprendido com a mãe. Diante de tal observação resolveu questionar a sogra, fazendo referência à forma de como a esposa fazia em casa. A sogra riu e lhe respondeu: “Meu filho, eu sempre cortava o peixe daquela maneira porque, naquela época, a minha frigideira era pequena, só isso!”
MORAL DA HISTÓRIA:
O que você está fazendo sem questionar? O que está repetindo sem pensar? Que rotinas está mantendo simplesmente por hábito? Em que aspectos de sua vida poderia buscar novas alternativas?
Essas perguntas nos ajudam a pensar nossos hábitos e práticas cotidianas, de maneira a questionar certas rotinas que só servem, muitas vezes, para limitar nossa visão de mundo e engessar a criatividade. Pense bem!
Adaptado de Questão de Coaching.