Nos momentos de serenidade ou de inquietação,
Estando sóbrio ou embriagado,
A poesia é ponte para a autoaceitação,
Para que eu possa estar bem e sossegado.
É o transbordar dos meus sentimentos,
Quando verbalmente não consigo me expressar…
Permitindo que eu possa viver,
Em paz com meus pensamentos!
Não tenho intenção de nada prever,
Pois passado, presente e futuro se misturam,
Revelando desejos ou experimentos,
Que na imaginação surgem ou perduram!
Nos momentos de dúvida ou certeza,
Sozinho ou acompanhado,
A poesia resgata minha fortaleza,
Tornando promíscuo aquilo que era envergonhado.
E ajudando a ressignificar a tristeza,
Quando ela insiste em me deixar mal-humorado!
É uma válvula de escape para a mente,
Para que eu possa seguir sempre sorridente,
E a sanidade consiga manter,
Apesar da loucura às vezes me acometer!
A poesia é o descontrole da fantasia,
Fazendo-te assim, confidente,
Daquela ambição imprudente,
Que provocava-me em demasia!
Quando a angústia quer fazer morada,
Buscando estabelecer palco para o sofrimento,
Meus dedos tecem palavras feito enxurrada,
Para me livrar de ideias que causariam arrependimento!
A poesia é minha libertação,
Da rotina e da convivência,
Porque aqui não há regras nem reputação,
Que me confundem ou provocam depressão,
É tudo um ato de resiliência,
Para deixar fluir a minha inspiração,
Vivendo a dor e a delícia,
A ingenuidade e a malícia,
Seguindo sempre o meu coração!
Paz e bem.
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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