Eu particularmente me empolgo quando vejo uma história baseada em fatos reais, e já afirmei aqui no blog que realmente precisamos resgatar a coragem do passado (e até do presente também) para inspirar comportamento futuros. Dentro da minha caminhada através dos filmes descobri “A lista de Schindler”, que tem sua narrativa ambientada durante a segunda guerra mundial.
Oskar Schindler (interpretado por Liam Neeson, de “Busca implacável”, “Batman Begins” e “Esquadrão classe A”), é um sujeito oportunista, sedutor, e bastante simpático, que negocia mercadorias no mercado negro e se relacionando muito bem com diversos integrantes do regime nazista. Com este tipo de comportamento Schindler compra uma fábrica de judeus que estavam falidos, e decide vender sua produção para o regime alemão.
Pouco a pouco, porém, Schindler percebe o que a guerra estava fazendo com os judeus e decide ajudá-los dizendo que eles eram essenciais para a produção – o que trazia um pouco mais de segurança contra os atos de violência. O filme mostra a mudança na perspectiva de um indivíduo que estava focado apenas no lucro, para um indivíduo que se indignava com o tratamento dados aos judeus.
O filme é gravado em preto e branco, talvez numa ideia de tornar mais real a experiência do telespectador, e tem três horas de duração! Eu estranhei o tempo de duração, mas como o filme alterna entre cenas mais e menos envolventes, isso acabou por me seduzir a ver até o final. Existem diversas críticas ao filme, e uma delas é que o filme abordou muito a história de Schindler e deixou os judeus em segundo plano – o que eu não concordo. Contudo, acho complicado ter vários focos no filme. Foi uma perspectiva de uma história… somente isso. Acredito, sinceramente, que vale seu tempo e sua reflexão.
O elenco ainda conta com Ben Kingsley (de “Homem de ferro 3” e “Ilha do medo”), interpretando Itzhak Stern e Ralph Fiennes (de “O jardineiro fiel” e “Encontro de amor), interpretando Amon Goeth. O filme está disponível na Netflix!
TRAILER:
Filme: “A lista de Schindler”.
Direção: Steven Spielberg.
Duração: 3h e 15 minutos.
Ano: 1993.
Paz e bem!
Por Ricardo Verçoza – Professor e Escritor.
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