A distância e o querer,
Que invade por inteiro,
Às vezes me fazem crer,
Que tudo não passa de uma recordação,
E que em breve será esquecido!
Aí eu uso como pretexto para a inspiração,
A fim acordar meu corpo entorpecido,
Aquele nosso encontro…
Que é lembrança e ebulição,
Possibilitando que eu possa novamente te sentir,
Acalmando momentaneamente o coração,
Para que a alegria pudesse voltar a existir!
E assim meditava:
Beijo de saudade,
Resgata a cumplicidade,
E mesmo por um momento,
É calor e avivamento!
Beijo de saudade,
É fração e instante,
Que a respiração ora fica intensa
Ora fica ofegante!
Beijo de saudade,
É amor reprimido,
E pura intensidade,
De prazer pervertido!
Beijo de saudade,
É paz e é revolta,
Quando faz aflorar mais sentimento,
Deixando escapulir o tal discernimento!
Beijo de saudade,
Sacia e desperta a vontade,
Já que quando presente…
É poesia e desejo insurgente,
E quando distante,
É fantasia feliz e excitante!
Ah… vai um beijo para matar a saudade?!
Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor.
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