As pessoas que amamos queremos preservar de todo e qualquer mal, seja acidente, violência ou doença. No entanto, não podemos protegê-las o tempo todo, especialmente quando o assunto é doença – já que com o avançar da idade estamos sujeitos a doenças degenerativas. Entre essas doenças, existe o Alzheimer. O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa.
Imaginar que uma pessoa que você amou (e ama) venha perder a capacidade de trabalho e relacionamento, chegando até a esquecer (em estágios mais avançados) quem você é ou foi, chega a ser desesperador. A doença infelizmente não tem cura (ainda), mas na história do documentário “Alive Inside” a música é utilizada para proporcionar um resgate dessas pessoas.
O documentário conta a história do pesquisador Dan Cohen. Dan teve uma experiência numa casa de repouso que mudou a sua vida e a partir daí decidiu compartilhar com as pessoas o que ele via quando idosos com demência ouviam sua música favorita. Memórias que antes pareciam esquecida (ou sumidas) são, a partir de uma determinada música, reavivadas na mente, trazendo recordações de momentos significativos. Emoções, sentimentos, pessoas… o que tinha sido afetado pela doença é, pelo menos por um momento, associado com a música e colocado para fora em forma de gestos e palavras.
Então… se você passa por uma situação que envolve uma pessoa com Alzheimer, se você é da área da saúde, ou se simplesmente você quer saber como a música pode fazer parte da nossa vida, e transformá-la, recomendo esse documentário para você.
“Uma alma que não fala morre aos poucos”.
O documentário está disponível na Netflix e no Youtube. Deixo aqui um dos links do Youtube.
Paz e Bem.
Por Ricardo Verçoza – Professor e Escritor. >> @CapitaoCoragem
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