Não é o que parece. Se você pensa que um livro que tem no título e no conteúdo a temática persuasão vai lhe ensinar a controlar as pessoas, devo lhe dizer que não é bem assim. Claro que existem pessoas que usam o que aprendem para benefício próprio e para o mal; contudo, existem pessoas que utilizam para o bem – e este livro pode ajudar.

Diante de uma sociedade com relacionamentos frágeis e estressantes, e de uma convivência cada vez mais difícil, ter conhecimento sobre estratégias para desenvolver o aspecto interpessoal pode se tornar um trunfo, e isso você pode encontrar no livro “Manual de persuasão do FBI”, dos autores Jack Schafer e Marvin Karlins. O Livro conta a história de um ex-agente do FBI, polícia secreta norte-americana, para identificar mentiras, influenciar e conquistar pessoas.

A leitura é bastante agradável porque os autores trazer uma linguagem simples e objetiva, com histórias que ajudam a exemplificar os conceitos abordados. Entender os detalhes de como construir amizades, buscar se notado de maneira positiva e saudável, e como construir proximidade com as pessoas são alguns dos pontos contemplados no livro. Além disso, o livro traz fotografias mostrando a linguagem corporal das pessoas, positivas e negativas, e como elas podem ajudar ou atrapalhar a construção de proximidade e o desenvolvimento de amizades.

Independem da sua formação ou com o que você trabalha, ou ainda dos seus relacionamentos pessoais ou profissionais, o livro te possibilita enxergar os relacionamentos de uma outra perspectiva, buscando sempre o melhor das pessoas. Em tempos onde um computador e/ou celular é mais interessante que uma pessoa, e onde não há mais paciência para sentar e ouvir o outro – especialmente se ele (ela) tem uma opinião diferente da sua-, precisamos aprender como revelamos nossas emoções e como podemos melhor gerenciá-las para o bem de nossos relacionamentos, seja com conhecidos ou desconhecidos.

Livro: Manual de persuasão do FBI.

Autores: Jack Schafer e Marvin Karlins.

Editora: Universo dos Livros.

Ano: 2015.

Paz e bem.

Por Ricardo Verçoza – Professor e escritor >> @CapitaoCoragem

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