Uma projeção…
E a representação de uma ideia.
Tão simples assim? Antes fosse…
A tal da expectativa gera esperança e ilusão,
Impulsiona ou magoa o coração,
Quando somos conduzidos a acreditar,
Que tudo aquilo que pensamos,
Um dia vai se concretizar.
Como uma discreta semente,
Dia após dia e mesmo sem perceber
Vamos regando-a,
Nunca imaginando que sorrateiramente,
Ela pode nos surpreender!
É aflorando os interesses da mente,
Que a tal da expectativa vai construindo seu modelo de perfeição,
Determinando com lógica e razão,
O que deves de alguém esperar,
Tendo plena certeza do que vai encontrar,
Nos abraços… nos beijos… na cama…
Vivendo desta forma,
Estamos certos que coisa nenhuma vai nos decepcionar,
E que nada pode piorar,
Esperando viver a conformidade,
Gerada na mais doce imaginação,
Daquilo que não pode provocar indignação.
Até um momento,
Um dia de desabafo,
Onde a conformidade está em desacordo,
Por que a esperança foi alimentada pela ingenuidade,
De não enxergar, de fato, a verdade,
Que às vezes insistimos em não entender.
Mas o chato da expectativa,
É que ela é uma via de mão dupla,
Não se preocupa com o que você estipula,
Por que se você tem expectativa sobre alguém,
Esse alguém também tem sobre você,
Então…
Não seja deselegante,
Nem se ache tão ou mais importante,
Vomitando suas expectativas,
Quando se frustrar,
Já que podes viver as voltas que a vida dá!
Em se tratando de expectativas,
Devemos deixar de lado as coisas negativas,
Compreendendo que pessoas são mundos em constante transformação,
E que não existe essa ideia de perfeição,
Mas só e somente,
A vida em cada situação.
Paz e bem.
Por Ricardo Verçoza – Professor, escritor e Mestrando em Indústrias Criativas.