O coração fraqueja… e a mente começa a delirar,
Quando supervalorizo as dificuldades,
E me esqueço que também é preciso rezar.
Distorcem a realidade,
Que eu vivo e respiro…
E não é fácil caminhar para a prioridade,
Se não esperava passar por tudo isso…
Desconhecendo a intensidade,
Pela quantidade de compromisso.
A paciência é pouca… e por momentos sinto que vou surtar.
Quando supervalorizo as dificuldades,
E aquilo que posso suportar!
Embriagado entre trevas e luz,
Envolvendo pensamentos e percepção,
Suporto cada decepção…
E muitas vezes o que eu quero,
É apenas uma boa companhia.
Para me excitar com alegria…
Mas tudo o que eu tenho,
É uma praia deserta.
Todo dia é um teste,
De adaptação e superação,
Para aquilo que eu não posso explicar:
Quando as pessoas só fazem complicar,
Sou eu que tenho que fazer concessões!
As palavras deixam mágoas… e interferem no meu humor,
Quando supervalorizo as dificuldades,
E esqueço quão bem faz o amor!
Pessoas com alguma boa vontade…
Às vezes fazem uma tempestade,
E “sem querer” fodem com minha sanidade,
Expondo suas fragilidades…
E nesse embalo,
Sou condicionado a ser educado,
Mesmo estando fragilizado,
Com tanta coisa na cabeça.
Quando supervalorizo as dificuldades,
Preciso lembrar que tudo é passageiro,
Que sou dono de um coração guerreiro,
Para enfrentar as adversidades…
E no silêncio da noite,
Busco a minha plenitude,
Preparando-me para a batalha,
Fortalecendo a atitude,
Para a muralha do orgulho desconstruir.
Eu não posso atribuir,
Aos outros e aos fatos,
O meu sentimento de angústia e rancor,
Se eu permito contagiar-me com tamanho amargor.
Quando supervalorizo as dificuldades,
Preciso reencontrar minha identidade,
E não perder as esperanças,
Diante de tantas mudanças,
Inevitáveis em minha vida.
Respira…
Ante tudo que conspira!
Paz e bem!
Por Ricardo Verçoza – Professor, escritor e mestrando em Indústrias Criativas.