Na leitura de sinais,
No movimento delicado,
Cedendo cada espaço,
A brincadeiras infantis.
(Somos instinto!)
Em cada laço estreitado…
Em cada vontade pulsante,
Desejando mais o ser amado,
Sempre mais e nunca como antes.
(Somos instinto!)
As emoções se renovam,
Em cada nova experiência,
E os meus sonhos, comprovam:
É excitação, amor e carência!
Somos instinto na presença,
Força, respiração e loucura,
Ah!…mas eu não peço licença,
Nem ligo para as irracionais censuras!
(Somos instinto!)
Face a face… provocação,
Corpo a corpo… ebulição!
Natureza que me conduz,
Refaz, inquieta e seduz…
Nas palavras sem medida,
E no toque suave envolvente,
A mente te imagina,
E te aguarda ansiosamente!
Somos instinto, então para quê decência?!
Por Ricardo Verçoza.