Bem… essas escolhas são um mistério!
E sabe porquê?!
Por que não sabemos o que vamos ganhar (se é que ganhamos)… mas talvez assim conhecemos a beleza da vida.
Não sabemos ao certo aquilo que vai ser bom ou ruim após uma escolha.
Não sabemos o antes, mas é possível viver o depois com cara e coragem suficiente para amadurecer.
E o “não saber” vai te impedir de seguir em frente?!
Sinceramente espero que não.
Não saber qual o resultado das nossas escolhas é o tempero especial que Deus nos proporcionou, e isso provoca a reinvenção.
Reinvenção é a mudança com consciência… é a busca pelo altruísmo…
A reinvenção – que nada mais é que a remodelação do nosso ‘EU’ a partir do significado concreto e abstrato que damos coisas-, é a forma de não estagnarmos durante a caminhada…
E estagnar durante a caminhada é sabotar nossas próprias possibilidades… é fingir que tudo está bem, quando na verdade não está… é pensar que substituindo pessoas estaremos resolvendo nossa falta de amor. Pessoa não são substituíveis!
Quando muitas vezes ficamos presos ao que aconteceu no passado… quando nossas cicatrizes ainda não se curaram… quando nossos medos nos consomem, nos privamos de decidir e nos paralisamos diante do mundo.
Escolhas que valem a pena…
Muitos diriam que nem toda escolha vale a pena, ou traz resultados positivos em nossa vida. Bem… eu te digo que essa é uma interpretação – muito comum por sinal.
Indivíduos que transcendem o estado “comum” das coisas começam a entender suas escolhas por duas perspectivas: a da paixão e do aprendizado.
Com paixão, dizem, fazemos as coisas por instinto, como animais inconscientes, e o fogo arde de maneira muita rápida e inconsequente. Será verdade?! Sim…
Não me arrependo de na 8ª série fazer uma declaração para a menina que eu estava gostando, com duas rosas na mão e muita cara-de-pau – fato meio bobo por sinal; de comprar pizza e colocar velas para um ‘jantar romântico” quando estava namorando; de viajar quilômetros para entregar um presente de aniversário para aquela mulher inteligente, e nem ao menos ficar para conversar; de mudar o meu cronograma de disciplinas só para estar um pouco mais próximo dela – tão cheia de autenticidade.
Ser sempre inconsequente é algo necessariamente ruim? Acredito que não. Compreendendo melhor a palavra, inconsequente seria “que não apresenta ou demonstra uma sucessão lógica” ou “não se importa com os resultados de suas ações”. Prefiro a primeira forma de entender ‘inconsequente’, onde nela é possível verificar que a lógica NÃO tem tanto espaço no ato de decidir.
Certa vez escutei uma frase que dizia assim: “eu não penso… eu imagino e faço”. Pois é como às vezes me comporto diante da vida, até porque, não quero perder mais tempo criando cenários onde vou me angustiar ou sofrer… nem criar barreiras imaginárias tão fortes que parecem até ser reais. Precisamos da lógica… e precisamos mais ainda das emoções!
Se for para ser, independente do sim ou não, eu quero viver esta sensação. Quero curtir o momento… saborear o doce, ou quem sabe o amargo. Mas eu vou saborear.
E saboreando… vem o aprendizado.
O aprendizado para entender que é nas pequenas coisas que está o valor da condição humana… que todo mundo tem um segredo que sacudiu o coração intensamente… que o ontem ainda existe como uma sombra para muita gente.
Já me disseram que o passado “é para refletir, e não repetir”. Refletir é necessidade fundamental para a reconstrução de nossas verdades e para crescer intelectualmente e emocionalmente. E repetir? Eu não aconselharia… mas para toda regra há uma exceção. Repetir não seria estranho para você, já que conheces o percurso, e quem sabe o que vais sentir com o tempo. A questão é outra: repetir preencheria o vazio do teu coração a ponto de transbordá-lo de bons sentimentos?
Se você tem certeza que deve repetir algo do passado… siga em frente. Mas, se por algum momento a dúvida existir, faça-me um favor: dê um tempo para si.
Com esse tempo você talvez chegue à conclusão de que as escolhas valem a pena, apenas e somente quando temos CERTEZA daquilo que queremos. Nossas escolhas não podem ser fugas orientadas por nossos medos.
Eu busco estar cada vez mais próximo desta certeza… e ser preenchido com ela no que faço ou com quem me relaciono. É uma constante busca… devo confessar – mas só assim tenho a confiança para ir fazer o que quero e dizer quem eu quero.
E você?!
Escolhas que valem a pena. Descubra as suas.
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e futuro Jornalista.
Date: Mon, 20 Apr 2015 11:33:02 +0000 To: isabelerose@hotmail.com
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Da uma linda na nova postagem http://isabelerose.blogspot.com.br/2015/04/inexoravel.html
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Date: Mon, 20 Apr 2015 11:33:02 +0000 To: isabelerose@hotmail.com
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