Uma vida plena e organizada. É isso que todo o mundo deseja?
Sim!
Será mesmo?! Às vezes eu tenho dúvidas sobre o que as pessoas querem realmente para suas vidas, especialmente aquelas que reclamam de tudo e de todos, além, é claro, do Criador.
Muito nós queremos e pouco estamos dispostos a fazer (conquistar) para concretizar aquele sonho numa agradável realidade. Albert Schweitzer disse uma frase que reflete a necessidade de termos responsabilidade pessoal, e também deixar de atribuir nossa falta de ‘sorte’ a coisas do ambiente: “o homem precisa deixar de atribuir seus problemas ao ambiente e aprender a exercer novamente sua vontade – sua responsabilidade pessoal.”
Você, está, de fato, exercendo sua vontade? Ou está seguindo sem nenhum objetivo?
Você é responsável pelo rumo que sua vida está seguindo?
Por que “pessoas irresponsáveis são como a folha impelida pelo vento, sem nenhuma esperança de fazer uma manobra e apontar para a direção importante”. É interessante observamos se estamos conduzindo ou se estamos sendo conduzidos, se estamos realizando as atividades que gostaríamos, ou se fazemos algo totalmente sem sentido.
E o que falta para que possamos ter conscientemente, no curto, médio ou longo prazo, o controle de nossas ações? Essencialmente… a definição de objetivos. Listarei sete razões pelos quais as pessoas se esquecem ou simplesmente não definem seus objetivos:
1 – Elas ainda não assumiram a responsabilidade pessoal por sua vida: desta forma, vão sobrevivendo, e não vivendo, pelo fato de que as escolhas realizadas não são autênticas.
2 – Elas têm medo da crítica: o que os outros iram pensar exerce uma influência gigantesca em alguns indivíduos, fazendo-os temer a crítica.
3 – Elas simplesmente não sabem como fazê-lo: mesmo com o conhecimento difundido, e com a ampla possibilidade que a internet nos oferece, algumas pessoas negam/desconhecem os caminhos para a definição de objetivos.
4 – Elas não percebem a importância dos objetivos: “definir objetivos para quê?!! O que tiver que ser, será!” Eis um pensamento que pode caracterizar pessoas com esta linha de raciocínio.
5 – Elas experimentam a maldição do sucesso precoce: quando se alcança o sucesso muito cedo, existe uma tendência a não planejar nem definir ações futuras pelo conforto que esse mesmo sucesso proporciona.
6 – Elas têm medo do fracasso: um resultado possível para nossas ações é o fracasso. No entanto, alguns indivíduos, por compreender que o único desfecho possível para aquilo que vai fazer é o fracasso, busca evitar qualquer mal-estar.
7 – Elas têm medo do sucesso: seja pela inexperiência, ou pela imaturidade e insegurança, a perspectiva sobre o sucesso também pode afetar a definição dos objetivos.
É claro que as razões listadas têm fundamento, mas não é por isso que vamos nos paralisar e evitar o crescimento e desenvolvimento. Se você, seja no âmbito pessoal ou profissional, deseja uma vida plena e organizada, será necessário abandonar aquele bordão, trecho daquela música de Zeca Pagodinho, “deixa vida me levar, vida leva eu?”.
A zona de conforto não será tão legal quando a insatisfação se sobressair em relação à segurança.
Além do mais, vale a pena refletir:
“Diz-se que quatro simples palavras caracterizam a mediocridade com maior precisão: eu não tenho tempo.”
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e futuro Jornalista.
@CapitaoCoragem