Muitos fatos em minha vida fizeram-me entender o significado das ações que coloco em prática e seus possíveis retornos, sejam eles positivos ou negativos. Através da formação em Administração minha perspectiva de análise é até um pouco mais à frente do que a de algumas pessoas exercitam; no entanto, tem coisas que a formação não ensina parceiro (a)…você tem que aprender com a vida, e eis a dificuldade: aprender com as lições que não são ensinadas em sala de aula e que muitas vezes dependem de uma percepção individual ainda mais apurada! Por isso trago uma contribuição da física para realizar uma associação e mostrar, caro leitor (a), que para toda ação uma reação é inevitável…ou várias reações em situações mais complexas. Sendo mais específico, lembrarei o nobre amigo Isaac Newton, que em sua terceira lei de nos diz o seguinte:
“Lex III: Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi”.
“Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”.
Pode até parecer um pouco complicada essa lei de Newton, mas garanto que não. É óbvio em certo sentido quando propõe que a intensidade de nossas ações revelam também o que podemos esperar. O que podemos esperar da vida…das pessoas…do nosso trabalho. Uma situação que podemos observar a aplicação desta lei é quando temos que fazer uma escolha.
Esta escolha geralmente “impõe” nas pessoas o seguinte pensamento: “ou isso, ou aquilo”. Para tanto, a eliminação de uma das possibilidades traz um sentimento de culpa por algo que deixamos de ter/fazer. Será mesmo que devemos eliminar sempre uma das possibilidades? Acredito que não. Vale a pena destacar que estas mesmas alternativas não podem ser ilegais, tampouco impactar desastrosamente na vida de outra pessoa. O foco aqui é como compreender nossas escolhas como algo possível de acontecer, diminuindo (ou até eliminando) o peso da dificuldade que geralmente impomos, e que chamamos carinhosamente por “impossível”. Mais fácil falar do que fazer, certamente…mas não poderia deixar de propor esta reflexão como um provocação.
O pensamento de entender que, mesmo entre duas escolhas podemos ter ou conseguir ambas, também traz consequências. A questão é saber se tu vais aguentar das reações que irão acontecer, especialmente sabendo que outras pessoas estarão envolvidas e que suas reações variam muito. Busque não somente a experiência que a formação te dá, mas o momentos ricos em significado que modifica tua leitura do mundo.
“Não me importo em dar um ou mais passos para trás, como também não me importo em dar cinco ou seis adiante. O importante é estar bem com as minhas próprias escolhas”.
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro.
@CapitaoCoragem