Bobo. Não como tolo…não como fútil, mas como alguém que ao realizar alguma coisa, tempera suas ações com diversão…com leveza. Na sociedade das atividades cronometradas, precisamos enxergar o tempo como aliado e não como um elemento mortal que nos faz perder momentos belos.
Teoria. Conserto. Compromisso. Aula. Trabalho. Relação. Aprendizado. Almoço. Tantos são os afazeres que não imaginamos em imprimir um aspecto próprio da nossa identidade, algo com que as pessoas possam tornar aquele momento um pouco mais especial. Uma atenção ao gosto musical. Um “boa tarde” inesperado. Uma ligação para um amigo. Aquela cerveja na hora do almoço. Precisamos desmistificar o que a sociedade nos propõe como natural, e talvez como verdade absoluta. Relacionamento sério pode ser engraçado. Chocolate doce é bom, e o amargo também pode ser. Tatuagem não é sinônimo de ser pessoa de má índole. E a minha favorita: bom humor constante no trabalho não significa só (ou apenas) um bom salário.
Particularmente sou fã da Teoria da diversão. Não sabe o que é?
Essa perspectiva de fazerem as pessoas subirem as escadas ao som de piano traz a abordagem da diversão numa ação corriqueira que você tenha. Podemos brincar e aprender. Podemos brincar e refletir. Podemos brincar e…brincar! É o “como” você faz o que tem que fazer que o torna diferente ou igual ao demais. Estamos em um estágio que buscamos indiretamente formas de sermos cativados, desejando que alguém estimule nossa percepção por meios não tradicionais. Nada contra os métodos tradicionais, até porque alguns ainda funcionam…mas devemos perceber o surgimento de novos desenhos imaginativos a atrair a curiosidade. Como fazer com que mulheres percebam a necessidade de exercícios físicos utilizando uma abordagem diferente? Nem imagina? Então, veja este exemplo:
Uma abordagem no mínimo curiosa! Se a saúde é (ou deveria ser) uma preocupação de todas, porque não criar artifícios que chame a atenção? A “sacada” foi genial! A ação despertou o desejo de saber…e de saber onde iria levar aquela brincadeira. Seriedade com humor, tudo para marcar as mentes das pessoas.
Defendo que podemos sim realizar uma atividade com autenticidade, inserindo o humor em doses bem executadas. A audácia de pensar as coisas da vida depende basicamente da nossa atitude e como esta atitude pode transformar as nossas relações pessoais e profissionais. Tudo é uma questão de perspectiva…. Ficamos imaginando aquilo que de fato somos capazes de fazer acontecer e esquecemos que o “de fato” muitas vezes restringe a capacidade criativa… Queremos fazer, mas aguardamos aquela dose extra de autenticidade que a imaginação vai trazer e que transformará radicalmente tudo ao nosso redor. Como?
O medo da opinião alheia. O medo é uma armadilha, aonde acreditamos na perfeição dos acontecimentos e das tarefas e onde tratamos os seres humanos em sua plena objetividade. E a subjetividade? E os sentimentos? E aqueles detalhes que só percebemos com uma convivência mais próxima? Antes autenticidade do que perfeição!
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e blogueiro
@CapitaoCoragem
Muito bom!
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