Um. Dois. Três.
Amar…amado…transformar o que era sonho e uma realidade saborosa.
Acordados todos, pois o ano começou (já!), não esperemos muito para transportar os bons fluídos da criatividade por todo o nosso corpo, nem tampouco evitemos essa mesma criatividade a provocar reinvenções por este mundo afora. O início de um novo ciclo traz consigo uma série de reflexões e vontades guardadas, e tão intimamente guardadas que por vezes nos perguntamos o porquê de certo desejo não ter se concretizado. Conforto…excesso de segurança…falta de argumento…experiência emocional escassa…paciência curta…E mesmo com tantas barreias, o bom da vida…o bom do ser humano… é sentir o coração acelerado com a ânsia por provar do novo, daquilo que você espera para acalmar a agitação do corpo e o pecado dos pensamentos
E o que a leitura tem haver com tudo isso? Bem, muita coisa. Ressignificar, remodelar, embasar, dar imaginação…expandir a perspectiva pessoal. Começo a entender que o simples ato da leitura gera um resultado concreto, e que ler gozando de uma paixão te leva por universos inimagináveis. Particularmente, estou voltando a ler clássicos da literatura brasileira, e descobrindo obras fantásticas. Alguns eu já os tinha lido, mas era naquela visão quadrada do vestibular, de decoreba e não de envolvimento. O envolvimento nos permite fazer paralelos com a vida pessoal, analisar a escrita, os personagens…as curiosidades locais. O envolvimento traz consigo oportunidade de aprendizagem por outras óticas, na observação serena e curiosa de quem almeja elevar sua maturidade para um nível superior.
Eu quero ver quem é capaz…
A leitura que eu me refiro, a leitura que expande a mente, é aquela em que você pode ter tranquilidade, arriscando não ser o (a) mesmo (a) depois poucos minutos de reflexão; é aquela que, mesmo sabendo o conteúdo geral, existe um entusiasmo latente a cada começar de capítulo; e ao final, sendo a morte ou a vida, o amor ou a solidão o desfecho, os sentimentos são intensificados. Devemos avançar a nossa cultura… a nossa inteligência, e deixar os valores fúteis esquecidos na terra da inutilidade! (como os programas televisivos vazios de significado)
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro.
@CapitaoCoragem