Como você avalia a educação do Brasil para podermos empreender? Como você percebe a formação da juventude no sentido de transformar sonhos em realidade?

Creio que você deve ter ouvido que o nosso Brasil é um país emergente com grandes possibilidades de ser uma potencia mundial, juntamente com Rússia ou a China talvez. Eu tenho plena convicção nesta ideia; no entanto, é fundamental termos uma reinvenção na educação. A educação é o alicerce de tudo e ela pode engessar ou dar novos sentidos aos sonhos e buscas. E é justamente de novos sentidos que estamos precisando, especialmente para mobilizar…para ter atitude.

Como diz Gil Giardelli em seu livro “Você é o que você compartilha”, devemos ensinar menos e aprender mais. Aprender que o professor pode humanizar suas aulas e torná-las um momento de provocação; aprender que a estrutura de nossas escolas e universidades limitam a imaginação e que devemos, pois, dar abertura a criação e a liberdade para pensar por si mesmo (a); aprender que nós somos cidadãos de um mundo recheado de problemas, mas também com espetaculares histórias humanas.  E como seres humanos, precisamos de emoção impulsionando cada molécula de pensamento a se inquietar…a nos tirar da zona de conforto e nos fazer ter um prazer inigualável com o que fazemos!

Seja um contestador…um pesquisador…um educador…um aprendiz…um observador…um contemplador! Tudo isso envolve educação e tudo isso é muito mais do que troca de informações.

E a pergunta que dá título a este texto…como você poderia responder? SIM?! Necessitamos, como um desejo imperativo, empreender atitudes que nos façam transcender o senso comum, e perceber que existe um copo meio cheio, ao invés de um meio vazio. Sensibilidade: para olhar o passado, o presente e o futuro. “A matéria-prima do século XXI são os sonhos. Sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho (frase do livro Você é o que você compartilha)”. Avante!

Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro

@CapitaoCoragem