Gostaria de compartilhar este texto, pois fala de uma característica que está sendo um diferencial hoje.
Com todas as frequentes mudanças que estão ocorrendo no mercado, vários perfis comportamentais estão ganhando evidência nas literaturas. Hoje, irei falar de duas que não saem da boca dos profissionais de recrutamento e seleção: os proativos e reativos.
Ser proativo está se tornando uma obrigação para acompanhar todo o crescimento espantoso do mundo corporativo. Em entrevistas de emprego, brainstorms, reuniões e até rodas de bate papo descontraídas, essa palavrinha sempre tende a aparecer mais de uma vez. O candidato ou colaborador que possuir a proatividade como característica predominante estará sempre à frente dos demais. Se você é cheio de iniciativas, tenta encontrar mil formas pra resolver problemas antes mesmo que eles aconteçam, contagia a equipe com suas boas ideias e positivismos, há grandes indícios de que você faz parte do time dos proativos. E por que o mercado busca tanto essas características nos profissionais? Independente da área em que você se encontra, ter ideias que possam fazer os negócios decolarem, não ter medo dos problemas e desafios que estão por vir e, principalmente, poder “pré vê-los”, é vantagem para qualquer empresa que deseja ter o quadro de funcionários diferenciado e que proporcione uma boa colocação na esfera competitiva.
E o perfil reativo?
Podemos dizer que esse é o inverso do proativo. Para que o colaborador reativo tome alguma atitude e parta para a ação efetiva, é necessário que algo aconteça antes, ou seja, ele espera que o problema venha à tona para que alguém lhe dê a ordem ou permissão para que faça algo a respeito. Raramente o colaborador reativo se apresenta como criador de algo ou toma algum tipo de decisão.
Coordenadores, supervisores, gerentes e líderes no geral, não devem ter esse tipo perfil. Os cargos de liderança exigem posturas firmes, bem posicionadas e com iniciativas direcionadas a melhorias. Imaginem um coordenador que não saiba se posicionar e que tenha medo de se colocar a frente da equipe para assumir as possíveis falhas que possam vir junto de alguma decisão tomada por ele. Infelizmente não é preciso ter imaginação fértil para alcançar esse tipo de personagem. Acreditem, por mais que o mercado clame por colaboradores proativos, ainda existem aqueles que resistem a esse perfil e preferem ficar camuflados no meio da equipe.
Para que fique mais clara a diferença entre os dois perfis: o proativo AGE antes mesmo que ocorra o problema e o reativo apenas REAGE aos problemas. Ser reativo nos dias de hoje pode ser considerado um problema, porém pior que ser reativo é ter o perfil passivo. Ao menos o reativo reage a algum estímulo, enquanto o passivo está lá, sem agir nem reagir a qualquer que seja a ocasião, exercendo a mesma função há 10 anos, sem grandes melhorias ou aumentos salariais.
Infelizmente ou felizmente o mercado não tem muito espaço para profissionais acomodados ou amedrontados. A mudança não está acontecendo apenas na sua empresa, ela está por toda parte. O mercado está lotado de braços que fazem e sedento de cérebros pensantes. Deixe o medo de lado e reflita: Você quer ser apenas mais um braço ou o cérebro que vai fazer a diferença?
Via @ideiasdemkt por Mariana Melissa (@MariiMeel)