Não lamente sua sorte…não tenha vergonha do que faz.

Quantos, hoje em dia, não ficam lamentando a sorte que tem e jogando a própria responsabilidade em pessoas ou até em eventos aleatórios? E a desculpa está na ponta da língua: “é culpa do destino”… “meu pai não é rico”… ou “não nasci com o bumbum virado para a lua”…só para citar algumas frases de cunho vitimista. Parece que ao nascermos já temos um “destino” criado, uma rota certa a seguir, e independente da situação em que nos encontremos, essa é a nossa sina.

Quais elementos podemos dizer que vão determinar ou não nossa caminhada? Quais atitudes revelam aspectos de uma vida decadente ou de uma desafiante oportunidade de descobrir-se enquanto ser humano? Não existe necessariamente elemento algum, e eu explico. Existe uma predisposição nossa a encarar os pequenos e grandes fatos como fatores interdependentes, que nos revelam detalhes nunca antes observados e acabam por forma a nossa visão de futuro. Futuro…Oh futuro!

Sorrisos se perdem. A alegria é esquecida. A convivência é algo desnecessário. Tudo isso porque dependemos da incerteza para poder viver e estar com nossos pares, e estamos constantemente a nos lamentar pelas oportunidades perdidas e os amores nunca intensamente aproveitados (ah..!!). A existência é um quadro de arte pintado a cada movimento, a cada atitude de transformação do “EU” interior…a cada inquietação para sair da zona de conforto e ir além. Este ir além não é baseado no que os outros esperam, mas no que você mesmo (a) espera de si para o amanhã. Por isto, não tenha vergonha do que faz.

Não tenha vergonha da gentileza. Não tenha vergonha do seu relacionamento profissional. Não vergonha de fazer o que faz. Tudo faz parte para a construção da maturidade, e que em passos pequenos, mas contínuos, convergem em características sublimes! As suas características sublimes!

Se observe um pouco e comece a entender os sinais para a mudança. Reclamar ou fugir da responsabilidade não faz de você uma pessoa melhor, mas um ingrato (a) pela mina de aprendizado que tens ao teu dispor. Termino esta reflexão com uma frase de Clarice Lispector: “o que verdadeiramente somos, é aquilo que o impossível cria em nós”. Vamos buscar o impossível?!

Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro.

@CapitaoCoragem

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