Enfrentar o trânsito é um exercício de paciência

Quem nunca perdeu a paciência com um grande engarrafamento? Quem nunca se atrasou por conta de um gigantesco enfileiramento de carros e ônibus? Pois é meus amigos e amigas…hoje isso já é um acontecimento corriqueiro. Devemos entender que, por ser corriqueiro, não é normal nós cotidianamente enfrentarmos um trânsito caótico como vemos nem muito menos ficarmos calados sobre tais fatos.

Pessoalmente, venho acompanhando as mudanças, ou melhor, o tempo de duração do deslocamento de casa para o trabalho e tantos outros trajetos necessários no dia-a-dia para resolver coisas da vida. Se há uns cinco ou sete anos meu tempo “investido” no trânsito era de mais ou menos 1 hora – considerando a utilização do transporte público (vale salientar)-, agora este tempo passa para 1 hora e meia, 2 horas… e na última sexta-feira chegou a marca de 3 horas! Devo considerar isso como normal?! Muito tranquilamente digo que não!

E não adianta criticar apenas a demora das obras de melhoria, a falta de organização por parte dos governos (independente da sua instância), o crescimento do Estado ou até a questão cultural da população. São estes fatores reunidos os determinantes da realidade que hoje encontramos. Certo…tudo bem (ou mal)… Mas qual a nossa perspectiva? Será que vamos imaginar nossas atividades sempre inserindo o trânsito confuso e estressante como elemento prejudicial ao ato de honrar nossos compromissos?! Será que vamos acreditar ser tudo normal por conta da dita “modernidade”?! …

Possíveis soluções passam pela a conscientização de cada cidadão – seu for utilizar seu carro, dê carona alguém que precisa-, de rápidas respostas para ações no macroambiente (aquele utilizado por todos), da educação prática nas relações estabelecidas entre as pessoas. Estou constantemente a refletir sobre o meu comportamento e minhas práticas, bem como as dos meus pares também. Para efeitos no presente, a primeira coisa que precisamos ter é PACIÊNCIA. Este diálogo não acaba aqui… mas é o ponto de partida ou pode ser o ponto de partida para começarmos a enxergar esses e outros fatos como algo que não é normal.

 

Por Ricardo Verçoza Mendes – Professor, Administrador e Blogueiro.

@CapitaoCoragem

 

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