Algumas pessoas já veem com a resposta programada para essa pergunta, pois se acontecer alguma coisa, por menor que seja, há uma junção “não fui eu” com uma expressão de coitadinho (a). Muitas vezes nos viciamos em não querer admitir nossa responsabilidade sobre a palavra dita e/ou a ação realizada, como se algo externo fosse a razão dos insucessos ocorridos. É o “desejo” divino, o destino ingrato, a falta de compreensão das pessoas, a indisposição do governo em ajudar… É um misto de coisas que te impedem de crescer. Será?
Você já parou e refletiu que em algum momento disseste uma ou todas essas frases anteriormente citadas para justificar algo que não saiu como esperava? Eu já. Mas começo a perceber e a querer criar uma “zona livre de desculpas” em minha vida, de forma que somente eu possa ser o articulador das circunstâncias que me conduzem a novas aventuras de aprendizado. Todo o amadurecimento acumulado, que traz todo um conjunto de sensações, provoca novos estágios de consciência (só misturando para ver no que vai dar). E é por conta desses novos estágios que acredito que devo assumir os rumos sobre os acontecimentos, e não viver a espera do pior para justificar que a culpa “não foi minha”. Qual a sua desculpa?!
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro
@CapitaoCoragem