A cultura da atenção criando novos empreendedores

Quem não deseja ter um serviço/produto personalizado? Quem não quer ser tratado como único (a)? Ou ainda, quem nunca desejou ter suas necessidades atendidas de forma surpreendente? Pois bem…os pequenos detalhes, as coisas que não são percebidas, o valor que é criado: tudo faz parte de uma nova realidade nas relações entre as pessoas, cujo objetivo a ser alcançado é gerar um diferencial competitivo.

Mas se pararmos para pensar, novo somente é a forma como as pessoas estão buscando se relacionar. Como seres humanos, temos potencial para nos atentar aos detalhes, para perceber o que não é tão fácil…e também para criar valor com aquilo que fazemos. Isto TODO mundo sabia (ou sabe), e não é de hoje. O mundo muda, numa mudança inconstante que não para, e as pessoas estão tendo consciência de seu ser, de sua identidade. O tempo da massificação, do tudo “igual”…das coisas sem cor nem tempero, já veio e já faz tempo que foi embora. Você percebeu?!

Sim…pergunto isto porque às vezes estamos despreocupados com o tempo e a história, com os fatos da mudança, com os sonhos que não são mais os mesmo. Não podemos ficar parados num contexto imaginado, ou no prazer das lembranças que não voltam, nem tampouco ficar presos a comportamentos que inibem a criatividade.

Veja como as notícias chegam até você. Veja a explosão da internet e das ferramentas digitais. Veja os novos valores que tomam as pessoas. Consegue perceber? O Jornal não é só de papel (é digital também); rede social não é somente seus amigos próximos, mas pessoas que se identificam em ideais e podem estar distantes (e estão, de fato); consumo consciente e preocupação com o futuro são pautas cada vez mais discutidas. E o que isso tem com a cultura da atenção para criar empreendedores?

Algumas pessoas (muitas, até) já estão prestando atenção nessa evolução inconstante que acontece cotidianamente em nossas vidas, e aproveitando para empreender – mas de uma nova forma: criando valor. Não criamos valor quando fazemos tudo igual nem quando repetimos velhas fórmulas. Criamos valor quando, dentro do ambiente onde estamos inseridos, buscamos fazer diferente do padrão e da ordem habitualmente estabelecida. Criamos valor quando aproveitamos as ferramentas já disponíveis (e que muitos têm acesso), para propor novas formas de relação e modificar realidades. Criamos valor quando deixamos de fazer as coisas sobre o nosso ponto de vista, e fazemos sobre o ponto de vista da outra pessoa. Certa frase de Clarice Lispector pode definir um pouco a reflexão deste texto: “Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato… Ou toca, ou não toca”. O que você está fazendo para empreender com qualidade?! Como anda a sua atenção?!

Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador e Blogueiro

@CapitaoCoragem

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