Respeitável público! Interação, conectividade, dinamismo. Esses conceitos estão cada vez mais presentes nas vidas dos alunos de hoje, potencializados constantemente com a evolução da tecnologia. A pluralidade de contextos e informações é parte do novo estágio de troca de vivências no mundo contemporâneo, na fé-esforço-e-poesia que se misturam no teatro de cor e magia das relações humanas.
De onde vens? Para onde vais? Twitter? Facebook? Blog? A capacidade crítica hoje é afetada pelo universo cósmico de pessoas e ferramentas variadas, de qualidade alternante e procedência algumas vezes suspeita. Não adianta o professor negar a existência de fatores que interferem na interpretação da teoria dada em sala de aula, raciocinando a importância das cartas (quando utilizamos mensagens em tempo real) ou talvez mostrando como única referência teórica aquele “famoso” autor de 1977… É fato que a tecnologia cada vez mais é faz parte da relação aluno-professor, tornando-a viva, agitada e fora dos tradicionalismos insensatos que ainda perduram.
O que ainda vemos no modelo educacional brasileiro é uma formação que não instiga a criatividade, não desenvolve a imaginação nem muito menos provoca aquele suspiro de prazer que só o conhecimento é capaz de causar. A maneira que este conhecimento flui não é mais do professor para o aluno, mas sim se estabelece numa construção bilateral – para não dizer multilateral-, de aprendizados e de trocas de informações: isso que eu vos falo não é futuro… é o presente!
O Brasil cresce e o mercado se aquece em termos de oportunidade. Para podermos pensar em um país que seja capaz de evoluir de forma sustentável e para que as pessoas tenham capacidade crítica de analisar os fatores que afetam sua empregabilidade, é necessário ir além do senso comum acerca do ainda engessado modelo educacional. É um constante desafio para os professores reinventar a proposta educacional, já que as novas gerações (Y e Z) se encontram cada vez interligados com o mundo e sendo mais questionadores das informações.
O desafio é grande… mas a transformação (prefiro chamar de reinvenção) resultante do esforço, alimenta a esperança de um amanhã de mudanças positivas em nossa sociedade.
Por Ricardo Verçoza – Professor, Administrador, Blogueiro.