Oportunidades de aprendizado: desafios de uma mente em reinvenção

Venho desfrutando de uma sensação gostosa que me faz sentir que estou aproveitando mais os momentos, apesar da correria que a rotina aplica a minha pessoa. Passou-se a infância…passou-se a adolescência, tempo em que minha preocupação era com as notas, com a maneira como meu cabelo estava arrumado e com meu desempenho no voleibol.

A realidade presente, para muitos que estão no mesmo patamar que eu ou que em breve chegarão, é realmente dura. Mas por ser dura, nos deixa com total liberdade para escolher qual o posicionamento que teremos diante das coisas boas e das coisas nem tão boas assim, flexibilizando a maneira como compreendemos o viver. O desafio-aventura se apresenta a cada amanhecer e a cada momento que tenho que compartilhar com as pessoas, e seus trejeitos, uma parte do meu “eu”. Um fato inevitável….

Por vezes já imaginei se não seria melhor se a vida fosse simples e objetiva, e tão clara como uma folha de papel em branco (angústia até compreensível, mas totalmente sem sentido). Venho descobrindo que EU me faço no cotidiano, nas relações de aprendizagem pelos erros e acertos, pelos receios e ousadias divididas com os mais íntimos…pela capacidade infinita de amadurecer aos poucos em doses fracas ou em doses de rasgar a garganta.

Aprendo novos comportamentos, novas visões de mundo com todos que me cercam, sejam aqueles que se gabam por uma titulação, sejam aqueles que humildemente me confessam os sonhos e dificuldades. E essa é uma coisa que temos que fazer: refletir sobre o que é positivo e o que é negativo, buscar a referência com a qual nos identificamos e realizar as transformações que esta sociedade tanto necessita. Dia desses eu li um texto que dizia que a “cortesia” era um coisa rara de se ver hoje em dia.

É triste ver como o ser humano está sendo engolido por valores fúteis e não caracterizados de um sentimento de comunidade. Nossa vida é uma constante, uma variável invariável (sempre a nos surpreender) com oportunidades diversas e aprendizados contínuos. Queira ou não queira, você tem escolhas…Eu só te faço um pedido: “não fique em cima do muro”. Eu fiz e faço minhas escolhas…E sinto que elas buscam comungar com as várias histórias espalhadas pelo mundo.

Por Ricardo Verçoza

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