Você às vezes fica com vontade de fazer algo? Você sente a necessidade de assumir uma responsabilidade e tentar fazer algo diferente?
Bem, hoje eu me encontro num estado que me vejo provocado por um ímpeto de interferir na história. Pode parecer besteira, mas é uma sensação de inquietação que me toma o corpo e que me faz ter uma leitura crítica dos fatos, bem como das possíveis ações a serem executadas. As respostas aparentam estar num constante estado de ebulição, loucas para transformar o sonho em realidade. E o mais curioso é que sempre fiquei pensando como seria se respondesse em tempo real a uma dada situação, ou que pelo menos ligasse estrategicamente cada entidade envolvida a fim de construir um pensamento sistêmico e visionário. Seja no processo de criação de uma música ou no amadurecimento de nossa perspectiva de mundo, é gostoso sentir que podemos mudar e agir em busca da reinvenção do nosso ser e do contexto onde estamos inseridos.
Voltando para uma linha de raciocínio pessoal, meu desafio particular é demonstrar minha perspectiva de forma clara e objetiva para que as pessoas possam compreender este meu desejo. Mas é inevitável pela diversidade do ser humano não estar 100% de acordo, ou mesmo não respeitar a escolha. Se revoltar não vai resolver… muito menos querer solucionar na agressividade.
O ponto de diferença é a utilização do diálogo baseado em três premissas: 1 – ter convicção do que se propõe; 2 – conscientizar-se das dificuldades; 3 – Não desistir. Não é raro duvidarmos da nossa própria capacidade, subestimarmos a intensidade com que podemos nos conectar. Mas se de fato possuímos a vontade de transformar o que nos cerca, precisamos entender o desafio particular que nos estimula e nos dá coragem para revolucionar. Faça sua parte. Existe algo que você deveria fazer para melhorar?
Por Ricardo Verçoza