Eu às vezes fico pensando o porque de as pessoas estarem entrando em conflito. No mundo extremamente conectado no qual vivemos, as informações que dispomos tem uma capacidade enorme de viajar por ambientes ou pessoas que nunca imaginaríamos. O que me vem a mente é que algumas pessoas até possuem uma linha de raciocínio que vale a pena ser discutida, mas pecam em dois detalhes:
1 – As palavras que são usadas para expressar as opiniões são usadas de formas inadequadas;
2 – Esquece-se de agir tentando respeitar as dificuldades alheias.
No primeiro caso, há uma precipitação na maneira de responder aos problemas. Podemos transparecer infantilidade, desconhecimento de causa, parecer abusado (a) ou menosprezar a preocupação do outro. Já no segundo caso, por não querer ou por não ter tempo de investir em conhecer mais uma determinada situação (ou suas variáveis) esquecemos que existe uma pessoa com aspirações e dificuldades do outro lado. Em ambos os casos relacionamentos ficam fragilizados.
Um costume que vez por outra sempre aparece é que alguns se prendem a status ou cargos para justificar seu posicionamento. Esquecem que, quando indivíduos se propõem a encontrar uma solução para um dado problema (seja pessoal ou profissional), o cargo não vai ter tanta influência. A qualidade e a amplitude de sua percepção é que realmente vai fazer a diferença para que os outros possam te enxergar com respeito e entender que você realmente agrega (e não simplesmente quer ser o “astro”)
A dinâmica da nossa atualidade faz com que sejamos mais atentos e humanos na hora de resolver divergências. Informações claras (passadas rapidamente) e ideias coerentes com a necessidade de ambos os lados podem facilitar. O exercício constante e pedidos de feedback ajudam ser mais assertivo (a) na hora de se expressar.
Por Ricardo Verçoza