O período dos escravos no Brasil já passou…ou não?
A época da intolerância as diferenças ficou para trás…ou não?
Vale a pena entrarmos em uma reflexão sobre o desrespeito que insiste em acontecer. Essa semana que transcorreu aconteceu xingamentos contras nordestinos. Talvez, pela o evento futebolístico que aconteceu (o Flamengo perdeu para o Ceará), algumas pessoas começaram, novamente, a agredir as pessoas que são nordestinas. Muitos esquecem que TODOS são brasileiros, com características culturais diferentes e belas, curiosas e fascinantes. Vejo que em muitos momentos certos indivíduos querem achar um “bode expiatório” para ser o centro das atenções de forma negativa. Esse é um dos exemplos. Vez por outra é noticiado nos jornais, rádio ou televisão casos de pessoas ou grupos que são agredidos de forma gratuita. Eu vejo a agressão como um medo pelo desconhecido, como uma revolta infantil, como um comportamento imaturo daqueles (as) que acham no direito de falar o que quiser.
Esquecem que antes do direito da liberdade, vem o dever do respeito. Se eu entendo que a liberdade vem em primeiro lugar, vou falar o que quiser, quando eu quiser e onde eu quiser…Sendo assim, terei que arcar com as consequências, concordas? Mas, se eu entendo que devo respeitar a pessoa com ser humano, e não como uma coisa qualquer, posso compreender que é inevitavelmente gostoso conviver com o diferente. Não aceite aqueles comentários de “deixa para lá, fulano só quer chamar a atenção” ou “não vale a pena comentar isso”. Exercite seu direito de resposta de forma crítica e construtiva e deixe um recado àqueles que falam bobagens sem lógica, motivo ou sentido: as consequências para seus atos podem ser desastrosas.
Por Ricardo Verçoza