Todo mundo pede respeito, mas ninguém ao menos respeita a opinião do próximo. Usamos um falso moralismo pedindo igualdade, quando na verdade nas pequenas ações do cotidiano somos muitas vezes desmascarados. E o que seria liberdade de expressão (ou como ela funcionaria) no mundo das mídias sociais, da informação em tempo real e de comodismos traiçoeiros?

Difícil dizer, mas não impossível de fazer acontecer. Liberdade de expressão é um pastor nos Estados Unidos dizer que vai queimar o Alcorão (demonstrando um profundo ódio por aqueles que são mulçumanos)? Ou talvez gritar contra regimes democráticos, querendo assim confundir e manter-se no poder? Ou ainda matar pessoas simplesmente porque elas divergiram do meu pensamento? Essa é a realidade no mundo globalizado que estamos hoje. É curioso como os indivíduos tem a noção do seu espaço e os espaços dos outros. Pela vontade de dizer o que se pensa, de fazer o que se quer e de agir sem medir as conseqüências estamos caminhando para uma sociedade aonde as pessoas perderam a noção de respeito e da utilidade da pluralidade. Utilidade sim, pois o planeta terra é povoado por seres diferentes em cor, credo, modos pensamento…E assim se constituí a beleza do ser humano. Se faz necessário exercitarmos constantemente nossos relacionamentos com as pessoas, para entendermos que mesmo sendo diferentes, cada um tem um valor próprio e também uma luz própria.

Por Ricardo Verçoza