Quantas vezes nós nos deparamos com coisas novas ou com situações diferentes das que estamos habituados a vivenciar?
O medo é parte integrante de nosso cotidiano. Mas por fazer parte de nós, muitas vezes permitimos que nos envolva sutilmente, impedindo-nos de aproveitar as oportunidades que surgem tanto pessoal quanto profissionalmente. Autoconhecimento: palavra chave para que possamos descobrir quais são os limites de nosso ser.
Posso fazer uma comparação com o “Demolidor”. O Demolidor surgiu como criação de Stan Lee, e ilustrações de Bill Everett, no ano de 1964. Este personagem tem a profissão de advogado e luta contra o crime. Só que além de encarar essa rotina dupla, que exige muito, ele também tem que lidar com suas limitações humanas: é cego. Depois de um acidente, que o fez ficar cego, Matthew Murdock (nome do Demolidor) potencializou suas habilidades: tato, olfato, paladar e audição ficaram mais aguçados.
Se por um lado sofreu a perda da visão, por outro Matthew soube lidar com a situação e se reinventou com as habilidades que tinha adquirido. Fazendo um comparativo com a nossa realidade, podemos identificar várias situações semelhantes, onde somos colocados à prova. Riscos, medos, arrependimentos…tudo isso passa por nossa mente quando surge um novo desafio, algo que nos faça sair da zona de conforto e mexer com nossa sensibilidade.
E por que existem inúmeras pessoas que ficam presas em seus próprios mundos?
Temos a chance de poder desvendar os segredos que nos criam ou que nos matam. Às vezes se faz necessário mergulharmos nos escuro com toda a intensidade de nosso ser para descobrir do que somos capazes e entender que os riscos são partes em tudo. Como tal, não deve ser um limitante, mas estímulo fortificante depois de conhecido e mensurado. O sol está ai para todos, convidando quem quer que seja para brilhar como ele. Deixo um exercício para você: transforme a teoria em ATITUDE!
Por Ricardo Verçoza