O que pensar de todas as revoluções que estão acontecendo no oriente médio? O que faz com que todas aquelas pessoas lutem, gritem e até morram?Desejo incontido, calor insuportável, necessidade intrínseca…um ideal por dias melhores. Países que só conheciam a ditadura, a opressão e a dor, agora veem seu povo tomar características inimagináveis. O ser humano chega ao momento que seu ponto de ruptura é estressado ao limite: a busca pela condição perfeita move corpos com força de titânio. Essa condição perfeita pode não acontecer, mas certamente aqueles que pensavam que o povo é passivo estão revendo seus conceitos.
É um prazer fora do comum ver pessoas simples tomarem consciência de seus papéis de agentes de mudanças. O próprio conceito de simplicidade deve ser revisto. O que quero dizer aqui é que muitos são desprovidos de cargos no governo, mordomias e outras futilidades da natureza humana. Certa frase diz: “Lutar e lutar para que os cordeiros se tornem Leões”…e levando a essência disposta, é o que acontece no oriente médio. Mas eu me questiono o porquê de não fazermos isso também. Sim, devemos inflamar os espíritos contidos por medo, vergonha, timidez e libertá-los para a clareza de serem indivíduos com plenos poderes, poderes de transformar a si e ao mundo.
Ainda insistimos em esconder o nosso poder e o poder das outras pessoas
Se permita fazer diferente. Assim construimos pontes. Assim criamos lendas.
Por Ricardo Verçoza.