Pequenas coisas no irritam. Pequenas coisas nos tomam tempo. Pequenas coisas são motivo de discussões e xingamentos. Pequenas coisas…quantas “coisas” deixamos de perceber em nosso cotidiano por estar num estado de insensibilidade social?O que aparenta é que cada vez mais somos estimulados a um estado de alienação, a uma viagem através de regras do bom-selvagem, esquecendo como o fator humano pode criar e recriar um referencial. Sorrir. Amar. Desejar. OUSAR. Pouco a pouco nossa identidade se confunde e se mistura com o que prega esses verbos. E você pode me perguntar: com o que nossa identidade vai se confundir e misturar?Pois lhe digo. Começamos por louvar a rotina (estimulando movimentos robóticos), a conviver com o tédio (parceiro muito estimado), a saturar nossa paciência com futilidades e a fortalecer o prazer de nos deliciar com os muros nas relações. O que está acontecendo conosco?Felizes os que descobrem como é bom viver se embriagando pela sensação de respeito e liberdade; como ser uma companhia viva (e não um arranjo de decoração); como partilhar idéias e ideais com outras pessoas. Para muitos tudo isso é considerado pequenas coisas…Isso é comum. Isso é brega. Isso é normal.
Reflita sobre seu estado e seus pensamentos.
Depois, diga alegremente: “Senhor, livrai-me de todo aquele que se afirma normal, pois ele está mentindo. Ajuntai-me, pois, com os loucos que almejam um futuro único e irresistível!”
Por Ricardo Verçoza
Nossa esse post me fez refletir mais uma vez no quanto estamos nos afastando da realidade e nos deixando seduzir por coisas sem valor, banal.
venho batendo nessa tecla ha anos, mas cada vez mais vejo outras pessoas percebendo e tentando reagir o conformismo do “ser igual a todos e viver de ilusao”.
Muito bom seu blog!
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